quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O MÉDICO E O MONSTRO (Robert L. Stevenson)

O 1° encontro do CLUBE LITERÁRIO DO ICA ocorreu em 20 de outubro de 2010. O livro escolhido foi:


O MÉDICO E O MONSTRO
(Robert L. Stevenson)



O Médico e o Monstro aborda a dialética dos valores morais de forma assombrosa e vai além do bem e do mal da alma humana. Suspense, mistério e terror e um forte clima de apreensão seguram o leitor do começo ao fim da novela.Sua influência na literatura e no cinema constitui-se em mais de cem anos de pleno sucesso junto à crítica e ao público.
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O DEBATE CONTINUA AQUI NO BLOG.
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3 comentários:

  1. Parabéns a todos os participantes do 1°debate do Clube Literário do Ica. Vamos colocar aqui nosso comentários sobre as idéias discutidas.

    O livro, a meu ver, trata do agir humano que durante a sua existência oscila entre o bem e o mal; ou pelo menos, do que consegue perceber com bem ou como mal. De um lado Dr.Jekyl reprimido, infeliz e angustiado, do outro Hyde libertino e desajustado socialmente. Seria possível um ponto de equilíbrio ideal?

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  2. Há um monstro dentro de todos nós. Para alguns, um monstro consciente, para outros, inconsciente. Uns o trazem liberto, outros o mantêm preso, domado. Não necessariamente um "monstro", mas um "outro eu".
    A abordagem do debate foi muito proveitosa, visto que houve interpretações diferentes, onde uns acharam que era apenas uma obra ficcional e os demais partiram para supostas mensagens do autor (intencionais ou não).
    Encaro que a abordagem pode se referir ao fato de algumas pessoas precisarem de subterfúgios para libertarem o eu reprimido, seja através de bebidas, drogas ou outros meios. É muito comum vermos pessoas que precisam tomar uma bebida alcóolica para se desinibirem, se liberarem ao irem para a farra, por exemplo. Não só nesse caso, mas em muitos outros. Subir no palco nem sempre é muito fácil; para alguns é necessário um encorajamento, é preciso libertar um Mr. Hyde.

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  3. Poderíamos até mesmo fazer uma abordagem relativa ao crack, uma vez que ele domina o indivíduo, que mesmo consciente do mal que está se fazendo, não consegue se libertar do vício, como é mostrado na passagem em que Dr. Jekyl se surpeende pelo fato de se transformar em Hyde mesmo sem o uso de sua substância, ou seja, ele sendo inteiramente dominado pela droga.

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