O MÉDICO E O MONSTRO
(Robert L. Stevenson)
(Robert L. Stevenson)
O Médico e o Monstro aborda a dialética dos valores morais de forma assombrosa e vai além do bem e do mal da alma humana. Suspense, mistério e terror e um forte clima de apreensão seguram o leitor do começo ao fim da novela.Sua influência na literatura e no cinema constitui-se em mais de cem anos de pleno sucesso junto à crítica e ao público.
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O DEBATE CONTINUA AQUI NO BLOG.
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Parabéns a todos os participantes do 1°debate do Clube Literário do Ica. Vamos colocar aqui nosso comentários sobre as idéias discutidas.
ResponderExcluirO livro, a meu ver, trata do agir humano que durante a sua existência oscila entre o bem e o mal; ou pelo menos, do que consegue perceber com bem ou como mal. De um lado Dr.Jekyl reprimido, infeliz e angustiado, do outro Hyde libertino e desajustado socialmente. Seria possível um ponto de equilíbrio ideal?
Há um monstro dentro de todos nós. Para alguns, um monstro consciente, para outros, inconsciente. Uns o trazem liberto, outros o mantêm preso, domado. Não necessariamente um "monstro", mas um "outro eu".
ResponderExcluirA abordagem do debate foi muito proveitosa, visto que houve interpretações diferentes, onde uns acharam que era apenas uma obra ficcional e os demais partiram para supostas mensagens do autor (intencionais ou não).
Encaro que a abordagem pode se referir ao fato de algumas pessoas precisarem de subterfúgios para libertarem o eu reprimido, seja através de bebidas, drogas ou outros meios. É muito comum vermos pessoas que precisam tomar uma bebida alcóolica para se desinibirem, se liberarem ao irem para a farra, por exemplo. Não só nesse caso, mas em muitos outros. Subir no palco nem sempre é muito fácil; para alguns é necessário um encorajamento, é preciso libertar um Mr. Hyde.
Poderíamos até mesmo fazer uma abordagem relativa ao crack, uma vez que ele domina o indivíduo, que mesmo consciente do mal que está se fazendo, não consegue se libertar do vício, como é mostrado na passagem em que Dr. Jekyl se surpeende pelo fato de se transformar em Hyde mesmo sem o uso de sua substância, ou seja, ele sendo inteiramente dominado pela droga.
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