quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A ÚLTIMA CARTA DO TENENTE (William Douglas)

O 3° encontro do CLUBE LITERÁRIO DO ICA ocorrerá em janeiro de 2011, na quarta feira da semana do treinamento no auditório do ICA. O livro escolhido foi:

                                                         A última carta do tenente
                                                              (willian douglas)


A vida que você quis ter vivido e não viveu, os filhos que não teve ou não viu crescer, os passeios perdidos, a velhice que não chegou... Diante de tantos questionamentos, o tempo passa... Restam somente 12 horas. Nesses últimos momentos, ele só pensa em deixar uma mensagem, uma carta. Uma carta de amor a quem ele mais ama: a esposa.

Em A Última Carta do Tenente, de William Douglas, os sentimentos de amor, angústia, aflição e esperança constituem a tônica do livro. O que você faria se lhe restassem somente 12 horas de vida? O valor da vida é inestimável. Sentir que tudo que realmente importa está escapando de seu controle é algo perturbador. Os pensamentos fluem sem censura, pudor, preocupações. Quando a morte está ao seu lado, o limite não existe.

Com maestria, delicadeza e inspiração, o autor dedica estas páginas a todas as famílias que sofreram perdas drásticas na vida. Um momento de reflexão para todos cujos bens preciosos são os familiares, os amigos e os companheiros. Nesta 3ª edição, a obra apresenta um design mais clean, para que o leitor mergulhe nos pensamentos de um homem apaixonado pela vida.

4 comentários:

  1. A certea de que a morte nos aguarda em alguma esquina do futuro, em que não sabemos onde nem quando, nos conduz ao longo da vida permeados por dúvidas e incertezas. A certeza da iminencia desse fenômeno natural parece esclarecer todos os questionamentos e prepararmos para o fim.
    Partindo dessa temática, aparentemente fúnebre, o autor fala da sua vida; não da que viveu somente, mas da que poderia ter vivido !
    Desta forma, remete cada um de nos a uma pergunta, íntima e silênciosa: O que estamos fazendo da nossa vida ????

    Abç a todos
    CIRO

    ResponderExcluir
  2. COMO MILITAR EU MIM VEJO INCERIDO NESTE CONTEXTO, PARECE LOUCURA MAS VIVEMOS COMO MORTOS !
    GARANTIMOS A VIDA DOS OUTROS UNICA E O NOSSO PAGAMENTO AS VEZES É TÃO SOMENTE VER O SORRISO E O ABRAÇO DOS SEUS CONSORTES. CONTINUAMOS NOSSA VIDA NO ANONIMATO, NO RECONDIDO E ABRAÇAMOS A SOLIDÃO ....
    QUE ESTA OBRA POSSA INSPIRAR A TODOS .

    ResponderExcluir
  3. Ola dawson, obrigado pela participação.
    Lendo o seu comentário me veio a mente, quase imediatamente, um trecho da música do Geraldo Vandré:
    "Há soldados armados
    Amados ou não
    Quase todos perdidos
    De armas na mão
    Nos quartéis lhes ensinam
    Uma antiga lição:
    De morrer pela pátria
    E viver sem razão... "

    Ainda que a música tenha sido feita em outro contexto sociopolítico do Brasil, retrata bem a difícil situação do Militar que em tese, deveria estar preparado para a morte. Mas será que está ?

    abç
    ciro

    ResponderExcluir
  4. "O autor fala da sua vida; não da que viveu somente, mas da que poderia ter vivido". Mas no fundo ele acaba falando de nossas vidas também, de como deixamos escapar oportunidades para conosco e com nossos familiares, amigos e colegas. Um livro não apenas para ser lido, mas relido e discutido. Um livro que, durante o debate, fez com que nos expôssemos também, falando sobre nós mesmos e os acontecimentos no decorrer de nossas vidas; cada trecho, cada observação, era motivo de reflexão.

    ResponderExcluir